Câncer de Bexiga


O câncer de bexiga é uma das neoplasias mais comuns do trato genitourinário e o nono tipo mais incidente, a nível mundial.

Entre os fatores de risco, podemos comentar:

  • Idade e raça - Homens brancos, com idade avançada são o grupo com maior risco de câncer de bexiga;
  • O tabagismo aumentar o risco e está associado à doença em 50-70% dos casos;
  • Exposição a compostos químicos, como aminas aromáticas, azocorantes, benzeno, entre outros.

Sangue na urina, dor durante o ato de urinar e necessidade frequente de urinar, mas sem conseguir fazê-lo, podem ser sinais de alerta de diferentes doenças do aparelho urinário (inclusive do câncer de bexiga).

O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagem, como tomografia computadorizada e citoscopia (visualização da parte de dentro da bexiga com uma câmera). Uma grande vantagem da citoscopia é que podemos realizar biópsias durante o exame, o que aumenta ainda mais nossa chance de diagnosticar um câncer de bexiga.

A probabilidade de cura dependerá do estadiamento (extensão) do câncer (superficial ou invasivo) e da idade e saúde geral do paciente.

O diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:

  • Dor ao urinar, ou qualquer alteração no seu padrão miccional;
  • Sangue na urina.

As opções de tratamento vão depender do grau de evolução da doença. A cirurgia pode ser de três tipos: ressecção transuretral (quando o médico remove o tumor por dentro do canal da uretra, sem cortes na barriga), cistotectomia parcial (retirada de uma parte da bexiga) ou cistotectomia radical (remoção completa da bexiga, com a posterior construção de um novo órgão para armazenar a urina). Após a remoção total do tumor, o médico pode administrar a vacina BCG dentro da bexiga para tentar evitar a recorrência da doença.

Outra alternativa é a radioterapia, que pode ser adotada nos tumores mais agressivos como técnica para tentar preservar a bexiga. A quimioterapia também pode ser sistêmica (ingerida na forma de medicamentos ou injetada na veia) ou intravesical (aplicada diretamente na bexiga através de um tubo introduzido pela uretra).

Evitar o tabagismo, ativo ou passivo. O tabagismo passivo consiste na inalação da fumaça de produtos derivados do tabaco por não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados, e não se expor aos derivados do petróleo (por exemplo, tintas).

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