HPB: O Que Fazer e Como Tratar a Próstata Aumentada?

Saiba o que fazer e qual o primeiro passo para tratar a condição de Próstata Aumentada.

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição comum em homens com mais de 50 anos e caracteriza-se pelo aumento da próstata, o que pode causar sintomas urinários desconfortáveis. Esse crescimento prostático pode levar a dificuldades para urinar, aumento da frequência urinária e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Apesar de não ser um câncer, a HPB pode impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, tornando essencial seu diagnóstico e tratamento adequados.

Entender os sintomas da HPB, como diferenciá-la de outras condições mais graves e quais são as melhores opções de tratamento é fundamental para lidar com essa condição. Felizmente, a medicina evoluiu, proporcionando abordagens terapêuticas eficazes, incluindo medicamentos, cirurgias minimamente invasivas e técnicas modernas como a enucleação a laser e a terapia com vapor de água. Neste artigo, explicaremos como identificar e tratar a HPB da melhor maneira possível.

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O que é um paciente com HPB?

Um paciente com HPB é aquele que apresenta crescimento benigno da próstata, uma glândula localizada abaixo da bexiga e ao redor da uretra. Esse aumento ocorre devido à proliferação das células prostáticas e está diretamente relacionado ao envelhecimento e às mudanças hormonais. Estima-se que cerca de 50% dos homens acima dos 50 anos apresentam algum grau de HPB, e essa porcentagem aumenta para 80% após os 70 anos.

Embora a HPB não seja um problema grave em seus estágios iniciais, pode levar a complicações se não for tratada. O crescimento da próstata pode obstruir a passagem da urina, gerando sintomas como jato urinário fraco, necessidade frequente de urinar, principalmente à noite, e dificuldade para esvaziar completamente a bexiga. Esses sinais devem ser avaliados por um urologista para evitar problemas mais sérios, como retenção urinária e infecções do trato urinário.

Como diferenciar HPB do Câncer de Próstata?

Diferenciar a HPB do câncer de próstata é essencial para garantir o tratamento correto e evitar preocupações desnecessárias. Embora ambas as condições afetem a mesma glândula e possam ter sintomas semelhantes, como dificuldade para urinar, jato urinário fraco e aumento da frequência urinária, a HPB é um crescimento benigno, enquanto o câncer envolve a proliferação descontrolada de células malignas, que podem se espalhar para outras partes do corpo, como ossos e linfonodos.

Para distinguir entre as duas condições, os médicos utilizam exames como o toque retal e a dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA). Na HPB, o PSA pode estar levemente elevado, mas sem padrões agressivos. Já no câncer, o PSA tende a apresentar aumentos progressivos e atípicos, além de, em alguns casos, estar associado a outros sinais de alerta, como endurecimento da próstata ao toque. Ainda, exames de imagem, como a ressonância magnética multiparamétrica, podem fornecer detalhes mais precisos sobre a próstata, auxiliando na decisão sobre a necessidade de uma biópsia prostática. Esse exame, por sua vez, é fundamental para confirmar ou descartar a presença de células cancerígenas, garantindo um diagnóstico seguro e um tratamento adequado para cada caso.

Como diminuir a HPB?

A redução da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) pode ser alcançada por meio de mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em determinados casos, tratamentos minimamente invasivos. Um dos primeiros passos para aliviar os sintomas envolve a adoção de hábitos saudáveis, como o controle do peso, a moderação no consumo de álcool e cafeína, a redução da ingestão de líquidos à noite e a prática regular de exercícios físicos.

No entanto, é essencial que cada caso seja avaliado individualmente para garantir a escolha do tratamento mais adequado. Para pacientes cujos sintomas não respondem apenas às modificações no estilo de vida, é importante considerar a necessidade de terapias adicionais.

Como tratar a Hiperplasia Prostática Benigna?

O tratamento da HPB depende da gravidade dos sintomas e da qualidade de vida do paciente. Para casos leves, como mencionado anteriormente, mudanças no estilo de vida e medicamentos podem ser suficientes para controlar o problema. Já nos casos mais avançados, onde há comprometimento severo da micção ou risco de complicações, podem ser necessárias intervenções cirúrgicas, ainda que minimamente invasivas.

Existem diversas opções cirúrgicas, sendo algumas das mais modernas a enucleação a laser, que pode ser feita com as técnicas HoLEP (Holmium Laser Enucleation of the Prostate) ou ThuLEP (Thulium Laser Enucleation of the Prostate), e a terapia térmica com vapor de água (Rezum). Essas abordagens minimamente invasivas reduzem significativamente os sintomas da HPB e têm recuperação mais rápida do que a cirurgia convencional.

É fundamental que o paciente busque um médico especializado no tratamento da HPB para escolher a melhor abordagem para o seu caso. Profissionais como o Dr. Fábio Batista, especialista em urologia, possui ampla experiência no diagnóstico e tratamento da HPB, oferecendo as opções mais modernas e eficazes para o controle da doença.

Qual o tratamento mais moderno para HPB?

Os avanços na medicina trouxeram tratamentos minimamente invasivos para a HPB, proporcionando menos dor, recuperação mais rápida e melhores resultados a longo prazo. Entre as opções mais modernas estão a enucleação a laser e a terapia com vapor de água.

A enucleação a laser, seja HoLEP ou ThuLEP, é uma técnica inovadora que remove o tecido prostático em excesso sem cortes abertos, reduzindo significativamente os riscos de complicações. Já a terapia Rezum utiliza vapor de água para destruir seletivamente células da próstata aumentada, permitindo a sua redução ao longo do tempo. Ambas as técnicas apresentam alta eficácia e menor impacto na função sexual do paciente.

Quanto tempo dura o tratamento para HPB?

O tempo de tratamento para HPB varia conforme a abordagem escolhida e as características individuais de cada paciente. Para aqueles que optam pelo uso de medicamentos, o controle dos sintomas pode ser mantido a longo prazo, mas a eficácia pode diminuir com o tempo, exigindo ajustes na dosagem, troca de medicação ou até mesmo a necessidade de um procedimento cirúrgico. Ainda, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais indesejáveis, como tontura, fadiga e disfunção sexual, o que pode impactar a adesão ao tratamento medicamentoso.

Já os procedimentos minimamente invasivos, como HoLEP, ThuLEP e Rezum, costumam proporcionar alívio imediato dos sintomas, com recuperação completa entre algumas semanas a poucos meses. Esses tratamentos são indicados para pacientes que apresentam sintomas mais severos ou que não respondem bem às terapias medicamentosas. 

A grande vantagem dessas técnicas é que oferecem resultados duradouros, evitando a necessidade de cirurgias repetitivas e proporcionando uma melhora significativa na qualidade de vida. Ainda, por serem minimamente invasivos, o tempo de internação hospitalar é reduzido, e o retorno às atividades diárias ocorre de forma mais rápida em comparação às cirurgias tradicionais, como a ressecção transuretral da próstata (RTU).

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Conclusão

A HPB é uma condição comum que pode impactar significativamente a qualidade de vida dos homens à medida que envelhecem. No entanto, com diagnóstico precoce e acompanhamento médico adequado, é possível tratar a condição de forma eficaz e segura. Desde mudanças no estilo de vida até procedimentos minimamente invasivos, há diversas opções disponíveis para aliviar os sintomas e evitar complicações.

Se você suspeita de HPB, não hesite em procurar um especialista. Profissionais como o Dr. Fábio Batista, com experiência em urologia e tratamentos modernos, podem oferecer o melhor plano terapêutico para cada caso. 

Com os avanços da medicina, é possível tratar a HPB de forma segura, garantindo mais conforto e qualidade de vida. Entre em contato e agende uma consulta

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